quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Uma lição de amor para a Eternidade



É difícil não sentir saudade, não reclamar tua falta, não olhar o que era teu com saudade como se naquele instante eu pudesse te trazer desta viagem grande que fizestes.
É difícil não se lembrar do amor que me oferecestes. De forma tão despretensiosa, não te preocupavas se tinha ou não saldo positivo em minha conta corrente, não te preocupavas se tinha um bom carro ou se minha casa era espaçosa o bastante para ti. Me deste uma das maiores lições de amor que um ser humano pode receber de um ser animal... Animal não... Tu eras filho da minha alma, me olhavas com ternura, ronronavas quando regressava da dura batalha pela sobrevivência. Dura batalha que em muitas vezes fazia-me esquecer de ti por alguns segundos, porém teu amor tão verdadeiro não me deixava ficar distante de ti por muito tempo. Encontrei-te abandonado, sujinho, no meio da rua, não. Tu não tinhas raça, pedigree, não tinhas um lar... Mas só com teus olhinhos ganhaste meu coração. Não era por que haviam abandonado –te, tu eras meu desde que nascestes e nos encontramos. E hoje, vejo-me a léguas do teu amor... A léguas de poder te colocar no colo e te fazer um carinho da forma como fazia... Vejo-me a léguas daquilo que era meu e que valorizava do meu jeito. Meio materialista, meio egoísta. Quando tu partiste levaste um pouco do meu riso. E mesmo com todo amor que por te sentia, não pude chorar tua morte. E não chorei, meu coração demorou a acreditar que aquela pequena criatura que um dia chegou à minha vida de repente saiu com a mesma intensidade que chegou. Desculpa se choro enquanto redijo este texto. É por que às vezes, quando estou sozinha lembro-me das diversas vezes que me fizestes companhia e agora, olho para o canto que era teu e não estás. Tu não eras meu gato, eras um amigo, eras um filho... Um filho que não teve piedade da mãe ao deixa-la sozinha, mas que cumpriu sua missão... Ensinou-me a amar as pessoas sem imaginar que o amanhã poderá trazê-las de volta. Ensinou-me em suas doses homeopáticas de amor o quanto eu poderia ser uma pessoa melhor para mim e para os outros... É nestes momentos que vejo, que tu não morrestes, tu vives dentro de mim tal como uma chama acesa que nunca se apaga.  01 ano sem ti parece-me uma eternidade, mas sei que onde estás tornastes um anjo... Não esquece o quanto te amo e que descanses em paz...





segunda-feira, 20 de agosto de 2012

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Em Setembro





Se conheceram em Setembro de um ano ímpar, o dia até hoje não foi esquecido por ela. 
Ela era uma aspirante a poetisa e ele era a inspiração. 
Ela se apaixonou muito rápido, e sempre que via ele ela sonhava...  
Jeanine de Araújo 

domingo, 12 de agosto de 2012

“E quando você se dá conta, já é tarde demais para viver...”. Uma crônica do espelho


Às vezes não caibo dentro de mim. 
Fico procurando, como uma borboleta afoita por um lugar para repousar pensando que daqui a algumas horas tudo fará parte de um passado distante.
Às vezes me vejo como aquela garotinha que um dia fui. Parada, olhando pelo espelho sem entender direito o que a vida queria realmente de mim. E paro. Paro exatamente no que o espelho desenha para mim hoje em dia... Uma adulta cheia de sonhos ainda por realizar, uma criança com muitos anos desejando ganhar o mundo ou apenas um cantinho numa cidadezinha perdida onde ela possa chamar de seu. Um lugar que seja magico o bastante para abrigar toda a grandeza dos sonhos e a limitação do sonhador. O espelho ainda desenha aquela lagrima que não chorei, os risos que não ri, os lugares onde queria estar, mas por uma serie de fatores não estou, os amores amados e não amados ainda... Olhando mais abaixo, meu querido espelho reflete mais do que sou hoje: ele me lembra todo o tempo minha essência, o que desejo ser... e tendo tantas coisas a realizar, creio que não ficarei velha até que todos o tenham tornado realidade.







terça-feira, 7 de agosto de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Confissões de domingo, contadas numa segunda-feira.




                


Hoje o dia foi incrível... Adoro as tardes de agosto, apesar dos dias começarem meio feinhos as tardes sempre trazem a brisa agradável e um sol lindo no horizonte. Todos falam de agosto, mas é um mês que nós prepara para o resplandecer da vida nos trópicos que é a primavera. Meu domingo foi bom, não tenho do que reclamar, apesar das pequenas contendas que algumas pessoas que não me querem bem desejam armar. 
Apesar disso tive uma tarde ótima. Sai, visitei minha comadre e dei um abraço no melhor abraço do mundo que é o do meu afilhado. Teve lua, teve estrelas, fim de tarde, por do sol e conversas... O que mais eu poderia querer???



quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Poeminha


Enquanto a musica toca suave, me coração do nada diz e nada faz te chama,
Quão distante estão teus olhos dos meus,
Quão longe estão tuas mãos das minhas...
Ahh coração errôneo,
Que se julga tão superior por nunca ter amado
Que se vê tão pequenino por estar apaixonado...


Confissões: Alô Agosto!


Enquanto a chuva cai lá fora, cá estou... Ouvindo Sade, misturando com Lauryn Hill, mesclando Isabela Taviani e Ana Carolina... Tentando dar sentido ao que tem acontecido nos últimos tempos. Se bem que me encontro numa fase feliz: nunca me senti tão bem em ser eu mesma, mas como o ser humano é engraçado por mais que me sinta completa ainda falta algo a realizar.
Sei que meus anseios tem uma base bem visível. Talvez esteja pirando ao me ver completando 26 anos de idade, se bem que idade sempre foi uma grande bobagem para meu ponto de vista. Outro dia me flagrei revirando algumas fotos de quando era adolescente e confesso: não trocaria de jeito nenhum esta Taciana por aquela outra. As vezes olho para as minhas fotos passadas e me pergunto se ainda caibo naquela pessoa que um dia fui... Mas voltando a questão da idade, sinceramente, acho que a partir do momento em que tomamos consciência de nossos atos de como a vida é simples e que as pessoas não mudam por um bom motivo podemos encontrar um caminho menos sofrível para a felicidade. Hoje sou feliz! Feliz por que finalmente posso olhar para o espelho e não ter pena de mim (não existe mais pena, me sinto orgulhosa em me ver cheia de saúde), Feliz por que não preciso projetar aquilo que eu queria ser as pessoas ao meu redor, sou única e como única no mundo tenho o direito a às vezes errar, chorar e voltar atrás no que eu falei. Feliz por que descobri que minha felicidade andava ao meu lado o tempo inteiro e eu nunca dei minha mão a ela e hoje quando acordo ela está ali, vigiando meu sono e quando acordo lá está ela com as mãos estendidas... Independente das outras questões, decidi ser feliz com que sou e tenho. 




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