sábado, 28 de junho de 2014

Seja Brejeira com Cravo e Canela.

Desde criança tinha curiosidade em relação ao Filme: Gabriela, cravo e canela. Óbvio, minha mãe nunca deixava ninguém assisti, até que decidi ler o livro. Achava incrível, a história de uma moleca que conseguiu conquistar metade da cidade e o coração de um 'moço bonito' rs.
Depois de alguns anos, resolvi ver o filme. Impossivel não se apaixonar pela beleza de Gabriela interpretada por Sônia Braga. Que mulher! Em sua essência a sensualidade brota de uma forma tão espontânea que é impossível não senti-la. 
Sônia Braga representava na época uma beleza espontânea, menina e brejeira. Uma sensualidade que não é conquistada com horas na academia ou em mesas cirurgicas. Uma elegância e garbo alcançadas não pelas roupas de grife ou viagens a vários lugares. Mulheres assim existem aos montes e ao mesmo tempo são tão raras. Apagadas muitas vezes pela obrigatoriedade de seguirem certas tendências, do alisamento a chapinha, da roupa do estilista famoso até o calçado da moda. Tudo tão fútil que as vezes esquecem-se da sensualidade ao despertar, do caminhar descalça e do vento a balançar seus cabelos naturais emaranhando-os...
Pena estarmos assim querendo viver padrões e esquecendo-nos da verdadeira essência de ser mulher...







sexta-feira, 27 de junho de 2014

28 Musicas Para 28 anos - Musica 27 - She

2001 - Estava prestes a completar 15 anos quando escutei esta música pela primeira vez. Ainda não entendia uma palavra em inglês, mas sabia que algo nesta música remetia a minha personalidade. E ela seria a escolhida para tocar em minha festa, caso a tivesse. 
Letra em Português Brasileiro:

Ela

Ela
Pode ser o rosto que não consigo esquecer
O caminho para o prazer ou para o desgosto
Pode ser meu tesouro ou o preço que tenho que pagar
Ela pode ser a música que o verão canta
Pode ser o frio que o outono traz
Pode ser cem coisas diferentes
No decorrer de um dia

Ela
Pode ser a bela ou a fera
Pode ser a fome ou a abundância
Pode transformar cada dia em um paraíso ou em um inferno
Ela pode ser o espelho dos meus sonhos
Um sorriso refletido em um rio
Ela pode não ser o que ela parece
Dentro da sua concha

Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão
Cujos olhos podem ser tão secretos e tão orgulhosos
Ninguém pode vê-los quando eles choram
Ela pode ser o amor que não se espera durar
Pode vir até mim pelas sombras do passado
Que eu lembrarei até o dia que eu morrer

Ela
Pode ser a razão pela qual eu sobrevivo
O porquê e pelo que eu estou vivo
A pessoa que cuidarei durante os rudes e fáceis anos
Pegarei suas risadas e suas lágrimas
E farei delas minhas lembranças
Para onde ela for, eu tenho que estar
O sentido da minha vida é

Ela, ela, ela



domingo, 22 de junho de 2014

28 músicas para meus 28 anos: Irá! Flores em Você

Inaugurando este tópico aqui no blog, resolvi compartilhar as 28 músicas que mais escuto (ou escutei) nestes quase 28 anos com a história que as envolve. Hoje, vamos recordar uma das minhas bandas preferidas da adolescência: Ira! 
A primeira vez que ouvi esta musica estava com uns 12 para 13 anos através da rádio Transamérica. E desde então, ela faz parte da minha playist tanto da gravação em estúdio quanto a versão acústica...
A letra:
"De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois...
Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer...
Que vejo flores em você!..."









Curtinhas de Sábado

Dizem as más línguas que  se você deseja conhecer uma mulher no futuro, espelhe-se na mãe dela. Acho que isso nunca aplicou-se a mim. Eu e minha mãe até uns 04 anos atrás mantínhamos um relacionamento de cão e gato. Não vou mentir, sempre fiz o que eu quis... Pelo gosto de minha mãe eu já estava 'sossegada' há muito tempo (leia-se sossegada como casada e com filhos) mas não foi bem assim.
Dos meus irmãos, sou a única racional. A única a não criar aquele vínculo de dependência tão característicos de algumas marias aqui no nosso país. Eu sempre quis voar, sempre quis ser livre para fazer as minhas escolhas e o embate e conselho de minha mãe por vezes soava como um 'cortar de asas'. Nós duas nunca fomos parecidas em nada. Ela aquariana. Colorida, sociável, não desconfia de ninguém, acha que todo mundo é amigo e a vida é um grande conto de fadas apesar de todo sofrimento acumulado na vida. Eu virginiana. Preto e branca, não muito sociável, desconfiada por vida e humanista. Como poderia dar certo um relacionamento assim?! rs










sábado, 21 de junho de 2014

Vou te contar... Mais uma sobre junho








Nesta primeira noite de inverno, cá estou eu de novo tentando escrever. Logo nestes dias tão movimentados de festas em que Salvador respira uma atmosfera diferente de pessoas de todos os cantos do mundo, meu computador resolveu tirar umas férias... Coisa bem básica se não dependesse dele para atualizar meu cantinho.
Junho começou bem anormal. As ruas não estavam tão enfeitadas como de costume para o período junino e as pessoas pareciam nem se importarem tanto com a copa, até ela começar.
Depois que começou, o Brasil mostrou sua face verde e amarela em cada esquina. São bandeiras, bandeirolas, pessoas... O amor as cores da canarinha voltaram com toda força. Fora a capacidade de ser feliz dos brasileiros. Apesar de tantos problemas, não foi perdido o sorriso e a capacidade de celebrar....
Salvador mesmo está parecendo uma meca. Com pessoas de todas as idades e partes do mundo, a festa ficou muito mais bonita...







sábado, 7 de junho de 2014

Junho e sua doçura... ;-)


Mês de maio foi um tanto pesado para mim. Ando sumida das minhas redes sociais, confesso. Ainda estou digerindo tantas coisas que aconteceram em maio... Estive doente, emagreci, quase fui assaltada, corri de um lado para o outro e quando dei por mim junho despontava no passar do calendário. Não tem sido fácil, a rotina de trabalho-academia- casa tem sido um tanto puxado mas aos poucos vou acostumando-me com esta rotina de trabalhar o dia inteiro. 
Não reclamo. Já estive em situações bem mais complicadas, agora pelo menos meus finais de semana são livres. Estes três meses de empresa têm trazido uma riqueza profissional sem tamanho. Estou reaprendendo a lidar com pessoas e mais que sistemas atendimento a gente pessoalmente exige um tanto de paciência. São tantas pessoas, com cargas e experiências de vida bem distintas da minha realidade de vinte e poucos anos que ponho-me a pensar: onde estarei daqui há alguns anos? 
Questionamentos a parte, o presente diz-me que preciso estar aqui. E o futuro um dia mostrará o por quê. Deixo uma frase ilustrativa para este momento: "Felicidade não é possuir tudo o que você deseja, mas aprender a amar tudo o que você possui...'
Um bom mês de junho para os daqui e os de lá. Um bom inverno para nós e um verão cheio de cores para o outro lado do oceano!
Beijinho
Taci





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