quarta-feira, 6 de maio de 2020

Amores serão sempre amáveis. Uma crônica sobre o fim daquilo que não termina nunca...

Tudo começa bem.
Os começos são sempre bons por não sabermos ao certo o que será. E a incerteza nos leva por caminhos desconhecidos, por bocas, corpos, corações...
Bastou um sorriso para tudo começar.
Bastou um beijo para tudo terminar.
E em meio a lágrimas, o que restou foi seguir em frente. Voltar a loucura do desconhecido, do desbravar... Não foi muito bom, depois de 04 anos o corpo da gente fica acostumado. Os ouvidos querem aquela voz. O nariz suplica por aquele cheiro.  E aos poucos a vida foi perdendo um pouco de suas cores...
A ideia da perda em vida é a pior das perdas.
Quando alguém morre, você faz todo aquele ritual de despedida. Você sabe que aquele corpo irá se despedaçar em algumas semanas e a pessoa deixa de existir num sentido mais amplo.
Mas, e quando a pessoa decide 'morrer' em vida?
Quando o seu corpo desaparece, deixa de existir em nossa rotina?
É algo doloroso.
Passado o luto, vem o novo sentido. Sabe aquela canção que fala sobre outro sentido do amor que se acabou?
Ela estava certa.
Na verdade não em utilizar a palavra amor. O amor não morre nunca! Quando você ama alguém de fato, aquela pessoa vai sempre existir na sua vida de alguma maneira.
O sentimento de paixão vai se desmanchando como um corpo que se rende ao apodrecimento e aquela sensação de paz, de ter encontrado a pessoa, acaba virando uma dúvida que embrulha o estômago e tira as nossas noites de sono.
Mas, após 05 anos pouco daquela intimidade perdurou.
A reaproximação me deu uma ideia de trégua e em tempos de pandemia e risco de brevidade em nossas existências significou muito mais que uma simples mensagem de um velho conhecido.
Me lembrou algo muito importante sobre os laços que criamos: o amor não morre nunca, mesmo que a relação que o alimentava não exista,  sobra o respeito, o carinho e o bem querer.
Afinal o amor é um grão, que quando morre vira trigo, renasce e vira pão...
Morrendo ele vira semente fecunda que renasce e vira alimento para nossa alma.



terça-feira, 14 de abril de 2020

Noticias de Salvador


Minha gente, parece que estava adivinhando ao reabrir o blog. Há umas 03 semanas, as coisas virarão de ponta cabeça por aqui com a chegada dos primeiros casos de Coronavirus.
Estamos todos bem e apesar dos precedentes, Salvador constatou apenas 743 casos com um pouco mais de 20 mortes mas para tal, houve um esforço absoluto entre o governo estadual e a prefeitura. A rodoviária está fechada há quase 01 mês, o aeroporto está funcionando com no máximo dois vôos por dia, não temos mais festas, o sobe e desce das ladeiras do Pelourinho foi tomado por um longo e silencioso hiato.
Tudo triste, tudo fora de lugar.

Apesar da vida ter dado uma pausa, o atual emprego que estou, não parou. Houve um ensaio de férias coletivas, prontamente abandonadas pelo dono da empresa. Resultado: estamos abrindo a loja para nada. Não há clientes, nem o que fazer e parece que a situação está longe de se resolver...





Bruno Wendel/Correio 

domingo, 26 de janeiro de 2020

Sobre o tempo....

Com o sol em seus últimos acordes olho o relógio... Vejo os últimos acontecimentos, vejo nas pessoas a mudança, observo...
Fico pensando quieta no meu canto, o quanto por mais que não estejamos preparados o tempo vai passando feito um louco.  Não há tempo para um depois, não há tempo para tempos, não há tempo... E por mais que nosso tempo seja desperdiçado, o mesmo não perdoa ninguém...




quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Modinha do procura-se

'Procura-se um lar
Num lugar distante
Onde a Vida ande
Junto com o nosso caminhar'


Olá, novamente!


Nestes últimos dias, estava pensando sobre este blog.
De certo, algumas pessoas nem escrevem mais. É mais prático fazer vídeos ou posts no Instagram, mas senti de fato saudades deste espaço. E como a necessidade de escrever urge, com tanto a dizer, tantas experiências vividas fora desta atmosférica cibernética senti a necessidade de abrir o blog mais uma vez e compartilhar com alguns leitores minha visão de mundo.
Pensei em transformar o meu espaço numa coisa mais ‘moderninha’, mas como sou uma mulher comum, daquelas que por vezes sai de casa somente com o banho tomado sem maiores produções, resolvi que voltaria a escrever o que sempre escrevi por aqui: minha visão da vida.
Talvez venha aqui de forma pontual, continue com meus poemas, minhas musicas, compartilhando o que acho importante...
A vida vai indo. Trabalho de segunda a sábado, já sou uma mulher de 33 anos  com diversas responsabilidades, estudo, tento ser a filha mais presente possível, uma boa tia, irmã e cunhada. Continuo em Salvador e o ultimo ano me mostrou que aqui é o meu lugar no mundo. Sou feliz com a vida que tenho. De certo, a gente sempre procura ter algo mais na vida, ninguém está completamente satisfeito. Mas depois de alguns baques, puxões de orelha(e de cabelo.. hahahaha) que a vida me deu, aprendi a não reclamar tanto. A vida segue e continuarei seguindo ela até o dia que ela quiser...
No mais: Amei te ver. Ficaremos juntos até quando der vontade. Espero que se divirtam com o conteúdo e não deixem de ver as outras postagens.
Um Xêro (para os leitores estrangeiros: Xêro vem do neologismo cheiro que é um beijo com mais carinho)
Taci

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