Palavras são só palavras num 'montueiro' sem sentido. Mas a partir
do momento em que as utilizamos para ofender ou defender nossas ‘verdades’
interiores, sim nossas verdades que nem sempre são as verdades do nosso
ouvinte, passamos a ofendê-los.
Exemplo: sempre fui uma pessoa muito sincera, mas primeiro
eu ESCUTO depois eu FALO. Sim por que a natureza em sua sabedoria não estaria
equivocada ao dar-nos uma só boca e Dois olhos e dois ouvidos... (Seguindo esta
teoria, talvez ela devesse dar duas bocas para falarmos ao dobro). Porém nem
sempre as pessoas estão preparadas para ouvir certas coisas. Muitas vezes por
que não estão num dia bom, ou brigaram com alguém querido... Sei lá! Tem dias
que até o meu pé acho lindo e em outros dias não consigo nem olhar no espelho e
ver meu reflexo, imagine outra pessoa?!
Então procuro sempre seguir pelo caminho da sutileza... Ir
aos poucos, pelas beiradas e assim ir deliberando não o que eu acho da pessoa,
mas o que ela precisa para ver certos aspectos da vida que talvez por cegueira
ou inocência talvez a pessoa não veja. Perdi uma grande amiga assim... Eu não
aguentava vê-la sofrendo por causa do ciúme do namorado, ele era do tipo
psicótico-barraqueiro. Aquele tipo de homem que nenhuma mulher merecia cruzar
no caminho sabe?! Bem, após várias tentativas de abrir os olhos dela e ver a
situação que ela estava resolvi me afastar. Me afastei por amá-la demais e
acreditar que por ser quase a minha Irma ela não merecia um tratamento assim,
merecia alguém que a amasse com intensidade e a tratasse como uma rainha... Eu
queria assim e infelizmente ela deixou-se levar pelas ameaças... Mesmo com as
sutilezas sinceras, muitas vezes, nestes casos não consegui êxito. Mas é preciso medir as palavras para não machucar as pessoas...
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