quarta-feira, 18 de março de 2015

Poema da Madrugada

No silêncio da madrugada adormecem os amores
O ardor do duro trabalho e os sonhos do trabalhador
Adormecem os sussurros, os gritos e gemidos
sob a luz da lua numa noite de verão...

Há quem olhe para as ruas escuras e vazias
E em meio ao silêncio lhe venha uma nostalgia
Há quem olhe para estas casas escuras
E sinta no peito um pouco de amargura

Enquanto o Março resplandece com suas chuvas de outono
Lá se vai mais uma noite sem sono
No meu peito cresce uma intensa agonia
Agonia do viver, do estar, do ficar
Do ser, do entregar, do amar

Enquanto a vida vai-se a deriva deste mar sem fim
Reflito
Madrugada, você nasceu para mim...





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