terça-feira, 16 de julho de 2013

Desejar Profundo - Apenas mais uma rotina...

E assim, chegamos ao meio do mês. Julho, antes de despontar ao calendário parecia-me tão infindável... 
Digo isso por que acordo junto com o sol e as 5:40 da manhã começa a minha rotina. Entre café, almoço e deslocamento entre pontos diferentes da cidade vou reparando nas pessoas que encontro pelo caminho. E entre muitos encontros, chegadas e despedidas meu fone de ouvido torna-se algo essencial. Nestas muitas caminhadas da vida, vou encontrando pessoas. Pessoas as quais, apesar de nunca ter conhecido antes, acabam por confiar alguns segredos, dores e angústias. Numa destas caminhadas conheci uma pessoa que fez-me revisar todo o meu ponto de vista sobre a imagem a qual sou associada pelas pessoas. Depois de tomar a mesma condução que ela por algumas semanas, numa noite de trânsito complicado e cansaço extremo ela confidenciou-me algumas tristezas, alegrias e enfim sua separação. Entendi que num mundo cada vez mais 'comunicativo', as pessoas trancam-se em seus mundos ou frente a seus computadores e acabam por esquecer de perguntar a quem está mais próximo como está sua vida, ou se tem alguma angústia.
Apesar dos serviços de transporte publico serem péssimos na cidade onde moro, prefiro tomar este tipo de condução para ir trabalhar. Em cada rosto, que carinhosamente encontro nas ruas, acabo por esquecer algumas angustias e preocupações. Dou-me em sorrisos e olhares reconfortantes, ou apenas em meu ouvir silenciado que apesar do silêncio pode significar um desabafo ou apenas a busca pelo lado mais racional de nossos sentimentos. Daí alguns podem se perguntar: '- por que não estudou psicologia?' E eu responderei: '-Eu tentei, mas a Psicologia desistiu de mim...' Por que?! Será tema de um post futuro...
A todos nós uma bela semana de lutas. E para mim em especial, mais histórias, mais sorrisos e menos engarrafamentos...
Um beijo carinhoso
Taci





sábado, 13 de julho de 2013

STF - Crônica de uma saudade...

Com certeza tentarei estar rodeada pela sensação de estar perto do mar. Em qualquer lugar do mundo, terei a sensação das ondas arrebentando em meu corpo ou simplesmente do mar lambendo os meus pés. E estarei lá, de certa forma, olhando para a plenitude do mar e lembrando-me da plenitude que havia em seu olhar.
Sinto-me uma ilha de sentimentos, vejo pessoas ao meu redor, sinto sensações, cheiros, aromas, sabores mas nada tem a gosto bom de tocar seus lábios. 
Nenhum abraço me cabe, conforta-me, dá-me segurança como quando nos seus braços estou envolta. 
Nenhum olhar irá satisfazer-me o quanto o seu me satisfazia quando nosso beijo era longo. Nenhum desejo ardente, nenhum fugir, esquecer das horas, esquecer da rotina. 
Nenhum barulho de chuva ou do vento na janela leva a lembrança de sua voz me chamando pedindo do seu jeito sempre mais.
Nenhuma visão será tão deleitosa quando o do seu corpo e nada me hipnotizará tanto quando a curva existente entre teu queixo e teus lábios. Lábios estes que escorrem o mais puro e embriagador mel de onde sou e serei sempre abelha... E rainha.
Nenhum travesseiro irá suprir a vontade de recostar minha cabeça em teus ombros
Nada neste mundo tem o poder encantador e devastador como o teu sorriso. Os teus olhos, a tua pureza de criança no corpo de um homem. 
Nenhuma seda, por mais fina que seja, terá o toque dos seus dedos nem a maciez de tua pele. 
Nenhuma obra de arte por mais bem feita que seja terá o encanto sedutor de cada curva de teu corpo. Do seus pés, de tuas panturrilhas, do teu peito e braços, nem a tentação de morder tuas orelhas... Nada.
Nada terá o teu cheiro e jeito selvagem, nem a visão de tua face... 
Nada me dará tanto prazer quando adorar-te com o desejo de uma louca e o amor de uma amante.
Nada. Nada neste mundo inteiro me dará tanta saudade, tanta vontade, tanto desejo, tanta loucura...
Nada. Absolutamente, nada...





sexta-feira, 12 de julho de 2013

Um ser inacabado...

É difícil falar sobre si, quem somos, fazer uma reflexão sobre todos os acontecimentos de real peso em nossas vidas. Mas vòi la tentando explicar quem sou, fiz várias reflexões sobre quem fui e quem já não sou (como isso alivia, muitas vezes!) Porquê quem fui? Não me reconheço em velhas atitudes, velhas fotos, momentos de tristezas e etc.
Hoje sou dança, sou alegria, sou sorrisos, sou o amanhecer com um sorriso mais largo do que o sorriso anterior. Assim levo os dias de hoje, sem portos, amarras e compromissos com o amanhã. Em outrora esperei muito do amanhã e quando menos esperava ele decepcionou-me: decidi por viver plenamente. Mas não pensem neste viver intensamente numa vida desregrada, cheias de aventuras suicidas, muita bebida, festas, baladas sem razão, muito menos acordar sem saber onde passei a noite. Nunca soube ser feliz com este tipo de vida, creio que a maioria das pessoas quando recorrem para estes artifícios procuram algo para preencher vazios e sinceramente ando plena de mim mesma e até demais! (rs)  Você passa a ser feliz quando a vida não te dá motivos para ser feliz. Parece simples não é mesmo?! As pessoas que não aceitam tal verdade e passam a vida inteira procurando um pote de ouro ao final do arco íris, quando, na verdade, sua existência toda deveria ser um motivo para fazê-la feliz. Parece chavão mas a grande realidade é que a felicidade não provem de nada que você possuir. Casamentos, carreiras, carros, bens materiais, filhos, viagens... Se o contentamento não partir de dentro de si, no mais profundo, não adianta o ter. No máximo surgirá um contentamento, um estado de contemplação e ponto. O vazio e a tristeza aparecerá novamente e não haverá festas ou bens que o tornarão mais feliz...
Entender a felicidade é como olhar o pôr e nascer do sol. É uma energia renovadora, que acontece independente de tudo. 
Por isso que definir-se torna-se tão perigoso! O que é definitivo não se renova e ao não renovar-se não se revigora e infelizmente a tendencia é morrer sozinho. 








domingo, 7 de julho de 2013

Mudanças no Blog

Oi pessoal!
Como relatei em posts anteriores, sempre guardei junto comigo o hábito de escrever. Escrevo diários desde os 7 anos de idade e só depois de muito tempo, resolvi escrever um blog. 
Nestes pequenos cadernos guardava carinhosamente quase tudo, desde anotações de professores com depoimentos, a papéis de presente, cartões postais e outras coisinhas. Era o meu mundo pessoal e particular, como sempre fui tímida, preferia durante o 'recreio' ficar sentada embaixo de uma arvore fazendo minhas anotações.
Este blog que a princípio era só uma forma de escrever meus pesamento e sentimentos sem precisar abrir meu coração de uma forma mais pessoal. Neste ano, com os 02 anos do meu blog, resolvi repaginá-lo sem tirar a sua essência que seria dividir meu mundo e minha visão sobre tudo ao meu redor sem perder o toque feminino.
Voltei a ter um diário. Como nos últimos dias, não venho dispondo de muito tempo e inspiração devido ao cansaço do dia a dia, resolvi anotar previamente o que venho observando lá fora e apos os acontecidos, transcrevê-los por aqui.
Farei novos posts sobre tudo, sobre meu mundo e minhas visões. 
E que Julho seja doce...
Um beijo carinhoso
Taci






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