quarta-feira, 21 de julho de 2021

Conf(i)usões de uma quarta feira

 

O cursor bate intermitente em minha tela, estou no meio do meu expediente de uma quarta-feira de um mês interminável. Olho o relógio, não se passou nem 10 minutos da última vez que olhei. Pensei em escrever.

Mas escrever o quê? Esse emaranhado de sentimentos que me cercam ou aqueles que deixo guardados em prateleiras, organizados por ordem alfabética que os consulto sempre que preciso?

A vida olha pra mim, para meus sentimentos e simplesmente ri. Ri porque nada sai do jeito que planejo, ri porque é ela que tem o controle disso tudo aqui. Caminho de um lado para o outro da sala, olho mais uma vez o relógio, se passaram vinte minutos desde que comecei a devanear. Aliás, tem tempo que não junto palavras soltas com os pensamentos livres para passar umas ideias meio que sem sentido.

A pandemia me deixou assim: ansiosa, perdida, descrente. Vi o melhor e o pior das pessoas e espero não ver mais nada daquilo que vi.

Mas hoje é apenas quarta-feira.

Deixa o dia rolar.

As coisas hão de acontecer.

A vida há de passar.

Deixa estar.

 

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