Mais um caso do falecido Orkut...

No auge do Orkut, tínhamos algumas comunidades que aproximavam as pessoas de uma forma diferente das formas de aproximação que vemos hoje. No bairro onde morava naquela oportunidade contava com até então, um pequeno fórum onde trocavamos informações.
Num destes dias de ócio, resolvi entrar no fórum e ver quem estava presente lá. Foi ai que começamos a conversar. Entre uma conversa e outra, trocamos msn. Imaginei que morava no meu bairro e iríamos em breve nos conhecer. Ledo engano, ele estava lá do outro lado do mundo e havia conhecido meu bairro por 'acaso'. Conversavámos todos os dias, pela manhã antes do trabalho, à tarde na volta do mesmo e a noite para dizer-lhe boa noite. Havíam algumas afinidades, outras grandes diferenças. Dividíamos músicas, ele me ensinava sobre o que tivera visto lá no país dele e eu o ensinava sobre a cultura brasileira. Mas através dele conheci algumas outras pessoas... E até quem eu não deveria ter conhecido... Depois de algum tempo, ele enviou uma música em formato de 'declaração': MYTH - A ti me declaro
Bem, em alguns meses de bate papo, trocamos endereço para nos corresponder por carta (estranho não é mesmo?!), mas começaram a ocorrer algumas coisas estranhas. Eu comecei a achar estranho ele não ter nenhum conhecido e de repente vir até o meu bairro e mesmo conhecê-lo. Como também coincidência demais ele conhecer a pequena cidade onde meus parentes por parte de mãe residem... Resumindo: descobri que ele foi ou era noivo de uma moça há mais de 05 anos vizinha ao meu bairro que por coincidência do destino era da mesma cidade do interior que meus parentes. E o pior, os dois viviam uma história meio desencontrada e mau resolvida. Ela havia ido morar com ele e retornado ao país em pouco tempo antes de nos conhecermos e estava no interior da Bahia sem meios de conversar com ele. Os dois mantinham um 'relacionamento' por sms.
Resolvida a situação, os deixei resolverem suas diferenças, já que eu não fazia parte daquela história. O exclui o msn e orkut e nunca mais mantive nenhum contato. Era estranho, já que estava acostumada aquela rotina. Mas sabe de uma coisa: Eles que se acertassem. Eu não fazia parte daquela história, nem queria ser um motivo de discórdia. Mas que fiquei chateada com a falta de verdade da pessoa, ah fiquei...
Daquele tempo, ficaram as lembranças e a nunca mais confiar totalmente no 'ouvir dizer' ou 'eu acho'...

"Viver a cada momento, com os olhos fechados e coração aberto”...

Hoje durante a tarde assisti um filme bem interessante: "Antes de Partir (The Buket List) " Você só vive uma vez, portanto, por que não viver com estilo? Essa é a conclusão a que chegam dois pacientes portadores de câncer internados em um mesmo quarto, um irritável bilionário 'Edward' e um simplório mecânico 'Carter', quando recebem as más notícias. Cada um deles monta uma lista de coisas a serem feitas até o momento derradeiro, e juntos saem mundo afora para viver a maior aventura de suas vidas. Numa das passagens do filme, Carter explica ao amigo Edward como os indianos acreditavam que poderiam entrar no paraíso: respondendo pequenas perguntas. Aquelas perguntas direcionadas ao Edward deixou-me desconcertada. Aos 27 anos e 7 meses, será que encontrei alegria em algo? Será que trouxe alegria para alguém?
Eu não sei se alegria, mas já tive vários momentos íntimos com a felicidade. Alegria, vejo como um estado passageiro. Já a felicidade não. Você acorda todos os dias, com a certeza que em algum momento do seu dia ela vai passar e vai te sorrir, mesmo que seu dia não seja assim tão bom, ela vem basta ser paciente.  E sim, a resposta para todas estas duas perguntas seria sim. Encontrei a felicidade onde menos esperava, e pasmem ela não estava escondida num diploma universitário como sempre pensei, tampouco num relacionamento amoroso, numa relação fraternal, na satisfação de tantos desejos... Minha fonte de felicidade estava dentro de mim, ao reconhecer-me como uma simples mulher limitada e dependente de outrem para ser feliz. Isso não retirou-me a condição de liberta, fez de mim uma mulher liberta de fato de todas as amarras imaginárias que secundam nossos corações. E quanto a viver. Vivo. Com a natureza, o sorriso de quem me ama e a bondade das pessoas que me cercam... Isso para mim é viver.

Artigos de quinta: A imensidão chamada Céu

Olhando o horizonte de uma manhã de quinta e surpreendo-me com a efemeridade do tempo. Aos poucos, os raios de sol que eram raros tornam-se explendorosos convidando-nos a mais um dia.. Aliás olhar o céu é um grande consolo e eu sempre fui encantada pelas suas belezas. No dia, olhar o azul sem fim sobre as nossas cabeças é quase um consolo, pois existe algo além do que nossos olhos podem ver. E a noite, olhar o céu imenso de estrelas onde a lua brinca de nos encantar e apaixonar-nos... Nesta imensidão de estrelas percebemos que não passamos de um punhado de areia em meio a tantas constelações...E mesmo assim a vida as vezes nos surpreende trazendo-nos pessoas que talvez nunca conheceríamos... E paixões inesperadas nestes encontros... ;-)

10 anos depois...

Pensar em 10 anos e planejar muitas vezes pode soar como um exagero. 
No máximo conheço pessoas que traçam suas metas para metade disso, uma década pode parecer longo demais para algo. Pois bem, há 10 anos atrás eu era quase uma adolescente. 18 anos, cheia de planos - talvez, cheias de sonhos - Sempre! Nesta uma década consciente de minha vida vivi várias transformações: terminei o colegial, duas faculdades, vi meus irmãos se casarem, minha melhor amiga formar-se, meu sobrinho nascer, alguns amigos partirem para um plano melhor, alguns chegarem de longas viagens, outros partirem a tantas... A vida movimenta-se, mesmo quando estamos parados a beira dela só a observando. E é este transcender da vida que a torna algo tão interessante. É este passar louco por nós, este sorrir de cada dia e a certeza de renovação que nos dá força mesmo quando estamos tristes... E eu que sempre tive medo de envelhecer e da vida nada levar percebo, que o passar dos dias e dos anos trazem mais que marcas no meu rosto ou cabelos brancos a minha cabeça: me traz a oportunidade de ser protagonista de uma história que se perpetua, mesmo com a ausência de alguns personagens a vida é capaz de fazer-nos recriar momentos e pessoas que passaram e outras tantas que ainda permanecem no nosso coração e em nossas vidas...








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Desafio 14 - Aprenda a ser feliz; Antes dos 30 anos

Difícil ser feliz hoje em dia. 
Sim, por que a felicidade está baseada no que você possui, no quanto você tem, e em qual carro você dirige. Pois bem, tenho esta meta bem clara na minha vida. E sou do tipo que pela minha felicidade sou capaz de abandonar tudo e qualquer coisa que julgue ser sofrimento.
Se bem que sempre fui assim: Sempre fui de fazer cortes cirúrgicos no que não me servia mais e conservar aquilo que fazia meu coração vibrar. No começo não entendia muito bem o que era necessário, mas depois de avaliar tantas coisas percebi que certos acontecimentos nos servem como lição para algo maior.. Nossa evolução como seres humanos e nossa paz interior. Por que encontrar a felicidade de verdade é estar em paz, onde quer que você vá...

Desafio 2 - Reveja os valores, se este é o trabalho dos seus sonhos. se não for tente encontrar um melhor. - Antes dos 30

Eu já não estava feliz. Andava com picos de pressão alta, triste pelos cantos, passava mais tempo doente que vivendo a vida como deveria. Sendo assim, há quase 03 anos atrás resolvi colocar um ponto final e definitivo na minha história com a Contax. Lembro-me dos amigos, tive muitos colegas os quais mantenho amizade até os dias de hoje. Mas lembro-me de tantas dificuldades, do conciliar estudos, vida pessoal e o Trabalho.

Lembro-me que quando entrei lá, nunca imaginei trabalhar nesta area. Sempre gostei de trabalhar com pessoas, administrando, organizando e resolvendo problemas. Pensava em somente passar um tempo até a Chesf convocar-me, mas os anos foram se passando e quando dei por conta já estava há quase 03 anos trabalhando com a mesma coisa, todos os dias sem direito a algum descanso ou folga. Resolvi sair. Quando conversei com meus pais, eles acharam uma grande loucura. De certa forma, eu tinha uma estabilidade na empresa, os benefícios por vezes compensavam algumas faltas no salário e outras coisas que uma empresa esperta faz para prender um pouco mais o funcionário. Mas eu não estava feliz, não concordava com o assédio moral aplicaado por alguns supervisores e outras coisas mais... Desta época de minha vida, sobraram apenas as fotos e a lembrança de tanta  gente boa que consegui conhecer através da Contax.. 01 ano depois de sair de lá, estava eu novamente envolvida e insatisfeita em ter que voltar para esta area. Depois de mais de um ano de trabalho decidi trabalhar com que eu gosto e sai batendo de porta em porta até que a oportunidade chegou: Hoje trabalho com administração, tomo conta do setor pessoal de uma empresa aqui de Salvador,, além de estar no apoio aos gerentes e diretores. Agora sim, tenho motivação suficiente para acordar todos os dias cedo e enfrentar a loucura de Salvador.

Minha tonta aquariana preferida! Valéria

Eu e Jaci

Copa das confederações no Break da Atento

São João das moças bonitas na Atento

Michelle, uma das minhas amigas mais presentes,
na foto Natal de 2010 no Shopping Piedade

A melhor parte do trabalho:
Dias inteiros de Workshop nos melhores hotéis de Salvador

Em 2010, Mi, Carine e eu

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Salvador: Medo, desconfiança e incompetência.

Na tarde da terça feira, estava me preparando para o horário do almoço quando uma das funcionárias da empresa onde trabalho me deu uma notícia não muito agradável: A greve da polícia militar...
Dai, um pequeno filme passou pela minha cabeça: Em 2012, para ser exata dia 02 de fevereiro, eu e minha cunhada estávamos numa festa no Rio Vermelho quando alguém avisou que deveríamos sair dali por conta da paralisação da polícia. Foram 12 dias ceifados do direito de ir e vir livremente, estando a mercê das necessidades dos bandidos. Pensei quando a greve acabou, que nunca mais enquanto vivesse nesta cidade viria algo do tipo. Durante a semana passada, no almoço conversando com um colega de trabalho estranhei da quietude da PM, ninguém falava nada, ninguém nada dizia sobre nada, pensei que não demoraria para vermos tal coisa na nossa cidade. 
Não demorou muito para que o terror fosse implantado por toda cidade. Noticia de roubos coletivos, mortes, saques... Resultado: Hoje pela manhã não tive como ir trabalhar por conta da falta de ônibus na cidade... Paro e penso: Nosso governador teve algo em torno de 2 anos para resolver esta situação. Por que não o fez? Será que não é de interesse do governo em tranquilizar os moradores e pessoas que vivem e dependem de Salvador para viver?

Desafio antes dos 30 anos - "6 - Encare seus medos"

2010 foi um ano complicado. Estava namorando, estudando e trabalhando. Estava sobrecarregada. Meu namorado da época, trabalhava com engenharia ambiental e viajava muito por trabalhar com enérgia eólica, algo que estava em expansão. E eu como estava acumulando funções e trabalhos, não sobrava tempo para sentir saudade ou sentia demais e preferia trabalhar para disfarçar. Começamos nosso relacionamento em 2009 que foi um ano bem mais leve, tive férias, organizei uma parte de minha vida e pude aproveitar alguns dias de folga dele.
Mas assim, de uma hora para outra as coisas começaram a não ir muito bem. Nós brigavamos demais, nos distanciamos e ele resolveu pedir um tempo. Neste meio tempo, fui assaltada pela primeira vez, sofri várias pressões e perseguições no trabalho e acabei desenvolvendo uma fobia que acompanha-me até hoje: A emetofobia.
Só a possibilidade de vomitar ou ver alguém vomitando já me deixa nervosa. Em 2010 tive várias crises, deixei de comer, emagreci quase 20 kgs e fiquei num estado que nem conseguia sair de casa direito. Passei um tempo, entre uma crise ansiosa e outra até que resolvi pedir afastamento deste antigo emprego achando que talvez fosse por conta do ambiente. Mero engano, continuei com medo. Em 2011 não andava de ônibus, não saia de casa para lugar nenhum e vivia com tanto medo que não tinha reação para nada.
Não precisei de medicação para reagir. Fui aos poucos tentando vencer meu medo, voltei a andar de ônibus, voltei a ficar em lugares lotados e voltei a trabalhar com o que trabalhava na época do começo das crises... Não adiantou. Até que comecei a praticar atividade física, a escrever com mais frequencia e a tentar me acalmar nos momentos mais difíceis. Eu sei, que há muito o que se fazer em relação a este medo, mas pelo que eu sinto o pior já passou...

Desafio nº 7 - Tenha uma melhor amiga - Nely - A minha melhor amiga

Acumulei uma quantidade significativa de bons amigos durante a minha vida. Mas ninguém tão próxima e tão íntima quanto ela. Eu e Nely nos conhecemos quando éramos ainda crianças, eu tinha por volta de uns 10-11 anos e ela um pouquinho mais velha (tá bom comadre, não vou cometer esta falta de lealdade colocando sua idade aqui.. rs). Conversávamos sobre quase tudo, mas minha melhor amiga naquela época ainda não era bem uma melhor amiga. Ela se isolava muito, e eu naquela idade ainda gostava de correr e brincar na rua parecendo uma moleca.
Quando ela completou 16 anos, ganhou um presente: sua primeira filha. Acompanhei quase toda a gravidez... Mas nossa amizade se fortaleceu mesmo em 2004. Somos confidentes, às vezes parecidas demais, as vezes tão diferentes! Porém o bom disso tudo é saber que sempre posso contar com o conselho amigo, a bronca inspiradora e as piadocas sobre a vida que sempre fazemos. Recentemente, esta minha amiga renasceu após uma cirurgia cardíaca complicada. Também, ela que não voltasse. Prometemos ficar velhinhas fofoqueiras, conversando sobre a vida que nós levamos, filhos netos... E como ela é uma mulher de palavra, vai viver até uns 90 anos junto comigo! ;-)
A certeza que tenho em relação a minha amiga e comadre é que vamos envelhecer assim: Amigas! De crianças até uma outra vida se houver...

Aniversário de meu compadre...

Zoo de Salvador. Um dia divertido em 2010

Eu, minha comadre e meu afilhado em 2009

A foto que mais gosto de nós duas.
Neste dia, estávamos na Primeira Eucaristia de Bia e Alexandre
Em 2010

E quando faltarem as palavras: Neruda ajuda...

Achei um poema de Pablo Neruda que consegue descifrar pelo menos um pouco do que sinto agora...


Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.

Meu amor tem duas vidas para amar-te. 
Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo.

Salut em Abril... Ultimas notícias

Tenho me afastado um pouco do Blog, o motivo é o meu trabalho. Saio de Valéria quase as 06:20 da manhã e chego em casa por volta das 19:00hrs. Quando chego em casa, chego tão cansada que não penso em outra coisa a não ser dormir...

Nestes últimos tempos de falta de tempo, muitas novidades aconteceram. As coisas aconteceram da forma como esperava o que achei um tanto estranho. Acabei sendo aprovada para trabalhar nesta indústria e organizar o setor pessoal da empresa além de trabalhar diretamente com a diretoria. Para não ficar muito distante daquilo que aprendi na faculdade, sou responsável pelos resíduos sólidos recicláveis. Ou seja, pelo menos na coleta seletiva achei um espaço para desenvolver o que aprendi sobre sustentabilidade. Nunca estive tão certa do que estou fazendo, nunca me senti tão feliz ao acordar cedo e enfrentar uma rotina pesada e cansativa. E nisso estou há quase 01 mês! 

Tive a certeza que nasci para solucionar problemas e negociar soluções. Tomar conta de tanta gente não é fácil cada um com seu mundo , seus problemas, mas todos tratam-me com cordialidade e respeito. Tirando a vida profissional que está as mil maravilhas, na pessoal tudo contínua como sempre... Aquela sensação de espera me corroi a alma. Não sei se irei aguentar mais um ano assim. E o pior que a outra parte não se decide, e quando estamos assim em cima do muro o melhor é seguir e deixar a pessoa se encontrar. Apesar de que, estou apaixonada. Como nunca estive antes... Mas nada que duas aspirinas e um remédio para dor não resolva... (ou não...). Tive notícias da minha antiga paixão, casou-se e teve uma filha, Uma FILHA! Nossa! para uma pessoa que detestava a minha mania de acolher gatos de rua, uma filha e uma família parece uma grande evolução! Depois desta notícia percebi que nunca daríamos certo mesmo, apesar de ser calma e paciente não esperar quase 10 anos de minha vida para resolver uma situação deste tipo. Ando com uma sede implacável de viver e o verbo 'esperar' aos poucos some do meu dicionário da vida... Digo isso por que a vida infelizmente não espera por ninguém, estamos ai o tempo todo, nascendo, morrendo construindo uma nova vida... Esperar é desperdiçá-la e infelizmente a vida não é um bem renovável... 

Mas mudando um pouco de assunto, já chegamos em abril... Abril?! Nossa! lembro-me da tarde de 31/12 partindo para o reveilove em Jauá e agora estamos assim, mais próximos do meio do ano... E Eu não me esqueci de dar as boas vindas a este mês que gosto tanto... Resta saber se será ou não um bom mês...

30 Dias e vamos nós mais uma vez reinventar a felicidade!

Acordando o sol, minha nova doce rotina!

BR324 Leste altura do bairro de Valéria

Eu pronta para mais um dia

Acreditem ou não, estamos em pleno outono.
 Aqui não tem folhas caindo ou mudanças nas árvores.
Outono aqui significa muito calor e muito sol

Minha mesa no mês de março