Aproveitando o clima de Carnaval que toma conta de todo Brasil, vamos ao nosso artigo de quinta: os festejos momescos. Nunca fui muito de Carnaval, sempre viajei ou sempre estava numa festa nada a ver ou trabalhando neste período.
Na verdade nunca gostei de aglomerações. Por que quando se junta mais de uma pessoa para festejar algo é certo que rola bagunça. Me cortava o coração chegar na avenida e ver tantas crianças, muitas vezes esfomeadas, catando latinhas para ajudar no sustento da família. Antes de minha mãe se tornar evangélica o sábado na avenida 7 de setembro era sagrado. Tinha Chiclete com banana e Filhos de Gandhy, dois dos blocos preferidos da minha mãe. A primeira vez que vi um trio elétrico de perto devia ter uns 8-9 anos de idade, foi uma sensação indiscritível! Parece que a música entra por todos os seus poros e a única reação do corpo é dançar... Mas depois que vamos adquirindo mais idade, isso tudo é uma grande besteira, feita mais para atrair turistas a terra boa e pessoas que sonham em passar o Carnaval por aqui.
No mais, o carnaval é uma festa de excessos, as pessoas bebem demais, se drogam demais, beijão demais e muitas vezes acabam a noite com desconhecidos, ou quem sabe até com uma DST, mas viva a festa de momo e suas alegrias... O Brasil merece pelo menos uma semana de alegria para todos os meses do ano de tristezas e más notícias!
Aproveitem bem o Carnaval! Dancem, beijem e não esqueçam da camisinha... Quanto a mim, talvez poderão me encontrar em alguma praia do litoral norte, pegando um solzinho e aproveitando já que estarão todos em Salvador!
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Trajes requeridos para o carnaval baiano: roupas leves, colares do Gandhy e algo que remeta a fantasia em 2012 |
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