segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Efemeridades do tempo: Por mim mesma...

Quando você se der conta, talvez não seja tarde demais. 
Talvez em algum lugar do tempo eu vou estar, sentada a beira de uma estrada olhando para o infinito e imaginando onde você poderia estar agora. 
Talvez seja daquelas que ao sentir saudade, parte ao teu encontro mesmo sem te encontrar. 
Que atravessa as mesmas ruas que teus pés atravessaram um dia. 
E aguarda aflita, olhando a cada dois minutos o painel de vôos de algum aeroporto mesmo sabendo você não estará em avião algum.
Talvez, eu esteja lá. 
No mesmo ponto que você deixou, no outro lado do atlântico com os olhos perdidos e sem saber se chora ou se sorrir. 
Uma aflição tomando conta do peito e uma saudade que tortura, tecnologia nenhuma resolveria isso: A saudade do distante, o barulho do teu sorriso bem perto do meu rosto... Talvez não seja tarde.
Talvez te espere com uma rosa amarela, com os olhos molhados e o coração cheio de ilusões... 
Talvez alguns meses não tenham apagado o que foi construído em poucas noites.
Talvez.
Por que para quem sente saudade, o tempo é apenas um detalhe. 
Por que para quem gosta de verdade, saudade é um refúgio e uma dor. 
E ao findar mais um dia, mesmo sem a tua volta, estarei lá. 
Talvez atônita ao olhar para o relógio, mas nunca desacreditada de gostar de ti....



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