Era verão de 2006. A Bahia fervia em festas e agito e eu trabalhando e estudando muito. Saia de casa com o nascer do sol e só voltava altas horas da noite. Indo atrás do meu sonho, permaneci assim até janeiro de 2007.
Justamente neste período, o conheci. Ele bem mais velho que eu, 20 anos de diferença pra ser exata, vivido, viajado e professor de inglês num curso de idiomas aqui de Salvador. Resolvi que não haveria problemas em conhecê-lo melhor, então conversamos por quase 02 meses pela internet antes de marcarmos algo mais pessoalmente. Neste tempo em que conversamos, o conheci mais de perto. Seus gostos pessoais, suas experiências... Até então, nunca havia me apaixonado por ninguém. Marcamos para assistir um filme cheguei lá um pouco atrasada e o procurava por todos os lados, mas quem deveria me encontrar seria ele e ele o fez. Encontrou-me no meio de uma multidão de pessoas que aguardavam para entrar nas salas do cinema de um grande shopping de Salvador... Nos encontramos, decidimos o filme e conversamos. Eu totalmente sem jeito, dois estranhos até então ali frente a frente... Ele conversava mais que eu, contava como foi a semana, o que ele havia feito e eu imaginando tudo aquilo e me divertindo. Iria começar o filme segurou minha mão, comprou o ingresso e lá fomos nós assistir ao filme escolhido. Dentro da sala foi um tanto engraçado a preocupação dele tapando meus olhos para que eu nã visse algumas cenas de nudez do filme... Ahh, isso eu não posso negar: ele tinha um humor incrível! Meu dia poderia estar horrível, bastava ouvir o nome da criatura que ficava feliz... Acho que é assim que nos sentimos quando estamos apaixonados.. Rs
Após o filme despedi-me dele. Precisava chegar em casa no horário marcado por minha mãe, mas antes aconteceu: nosso primeiro beijo. Fiquei balançada com aquela aurea toda de conquista, mas não dei muita importância... Ele iria continuar sendo aquela pessoa que mais conversava pela internet.
No dia seguinte, ele me ligou. Na época trabalhava como analista de atendimento numa financeira e costumava almoçar num restaurante perto de um hospital. Tomei um susto! Estava em horário de almoço, porém ouvir a voz dele e saber que pensava em mim pelo menos naquele momento me deixou mais feliz que assustada. Naquele dia, após o trabalho fui pra faculdade e durante toda a semana tudo ocorreu bem. Iríamos nos encontrar no sábado, a tarde para ver o por do sol. Marcamos advinhem aonde? Itapuã! Sim, foi um dos meus primeiros contatos com o bairro. Nos encontramos a tardezinha, numa antiga barraca de praia após a Praia do Farol, armamos uma rede e ficamos por lá vendo a tarde passar... Até aquele dia, tudo bem. Ele parecia ser um cara legal, estávamos nos dando super bem. Naquele dia, me apaixonei por ele.
Me despedi mais uma vez, antes do horário. Morava longe de Itapuã, minha mãe me esperava e eu nunca fui de dar trabalho a minha mãe... Mais uma semana chegou e se foi, marcamos mais uma vez e desta vez, eu já estava mais preocupada em agradá-lo.
O que posso resumir daquele dia foi que perdemos o horário, ele veio me deixar em casa e eu cheguei numa nuvem, ou quase... rs Durante o percurso da volta pra casa, ouvimos no rádio uma música que marcou nossa história: "I'm not in love" The Pretenders. Depois daquele dia, passamos a manter um contato mais próximo. Nos falávamos sempre pelo falecido MSN, ele ligava sempre para mim e assim mais um fim de semana aproximou-se. Desta vez, trocamos Itapuã por Lauro de Freitas. Fomos andar de Skate. Na época, não sabia nada de skate, mas ele pacientemente fez questão de me ensinar. Ele, eu, nós dois naquela pista, num dia quente de verão... Foi tudo tão lindo, até que algumas meninas se aproximaram. Quando vi aquela cena, descobri pela primeira vez o gosto amargo do ciúme. Daí percebi que ele significava muito para perdê-lo. Acho que ele nunca entendeu o porque fiquei a tarde inteira com uma cara não muito agradável... Resolvemos ir a praia. Fomos a Praias do Flamengo, lá passamos nossa última tarde juntos...
Depois da tarde, ele me levou até o local de pegar uma outra condução - Senti no fundo de meu coração que nunca mais o veria- Foi uma sensação tão estranha! Como poderia, eu gostar tanto dele e ele querer ir-se assim , sem maiores explicações?!
E assim que nossa história terminou, ou pelo menos eu achava. Ele não me ligou na semana seguinte. Evitava conversas no MSN, não nos falávamos no Orkut. Achei um pouco imaturo da parte dele. Esperava que ao menos, por se tratar de um cara de 40 anos, ele tivesse a maturidade de me contar o que estava acontecendo. As semanas foram passando e não o esquecia (parecia praga de vó!), tentei sair com outras pessoas, tentei namorar outros rapazes mas nada... Nada curava aquele - E se?! - do meu peito. Passou-se exatos 04 meses, reencontramo-nos novamente pelo MSN, decidimos conversar, precisávamos resolver aquela situação. Fiquei esperançosa, afinal, ele ter tomado a atitude foi algo que me surpreendeu. Estava disposta a falar tudo o que ele significava para mim, estava disposta a lutar por aquilo que sentia por ele porque sabia que de certa forma não ia acabar assim. Marcamos na sexta, mas antes ele iria me ligar.... Não ligou...
Fiquei tão decepcionada, não quis saber o porque. Até que o encontrei novamente on line no msn. Se explicou, pediu desculpas mas tinha voltado com a ex dele. "Sim, e eu?!" eu me perguntava mas não verbalizei nada.
Levei 3 anos para me relacionar novamente. E prometi a mim mesma que nunca mais iria me apaixonar por ninguém, sem saber mesmo que quisesse eu não poderia abrir meu coração para mais ninguém por que dentro dele este amor do passado residia. E foi assim durante 04 anos de minha vida... Hoje, não mantenho contato nenhum com ele. Nem sei se mora aqui em Salvador ou mudou-se. É estranho uma pessoa que significou tanto de repente tornar-se apenas um espectro do que ela já foi em nossas vidas...
E o pior, quando temos algo ainda a dizer. Parece que o tempo não passa. Parece que a dor não diminui...
O que guardei para dizer a ele naquele dia era tão simples... Iria dizer que independente das muitas curvas que esta vida possui, não iria ser diferença de idade, distância ou outro qualquer motivo que me faria deixar de amá-lo. Pena que não iria fazer diferença..
Justamente neste período, o conheci. Ele bem mais velho que eu, 20 anos de diferença pra ser exata, vivido, viajado e professor de inglês num curso de idiomas aqui de Salvador. Resolvi que não haveria problemas em conhecê-lo melhor, então conversamos por quase 02 meses pela internet antes de marcarmos algo mais pessoalmente. Neste tempo em que conversamos, o conheci mais de perto. Seus gostos pessoais, suas experiências... Até então, nunca havia me apaixonado por ninguém. Marcamos para assistir um filme cheguei lá um pouco atrasada e o procurava por todos os lados, mas quem deveria me encontrar seria ele e ele o fez. Encontrou-me no meio de uma multidão de pessoas que aguardavam para entrar nas salas do cinema de um grande shopping de Salvador... Nos encontramos, decidimos o filme e conversamos. Eu totalmente sem jeito, dois estranhos até então ali frente a frente... Ele conversava mais que eu, contava como foi a semana, o que ele havia feito e eu imaginando tudo aquilo e me divertindo. Iria começar o filme segurou minha mão, comprou o ingresso e lá fomos nós assistir ao filme escolhido. Dentro da sala foi um tanto engraçado a preocupação dele tapando meus olhos para que eu nã visse algumas cenas de nudez do filme... Ahh, isso eu não posso negar: ele tinha um humor incrível! Meu dia poderia estar horrível, bastava ouvir o nome da criatura que ficava feliz... Acho que é assim que nos sentimos quando estamos apaixonados.. Rs
Após o filme despedi-me dele. Precisava chegar em casa no horário marcado por minha mãe, mas antes aconteceu: nosso primeiro beijo. Fiquei balançada com aquela aurea toda de conquista, mas não dei muita importância... Ele iria continuar sendo aquela pessoa que mais conversava pela internet.
No dia seguinte, ele me ligou. Na época trabalhava como analista de atendimento numa financeira e costumava almoçar num restaurante perto de um hospital. Tomei um susto! Estava em horário de almoço, porém ouvir a voz dele e saber que pensava em mim pelo menos naquele momento me deixou mais feliz que assustada. Naquele dia, após o trabalho fui pra faculdade e durante toda a semana tudo ocorreu bem. Iríamos nos encontrar no sábado, a tarde para ver o por do sol. Marcamos advinhem aonde? Itapuã! Sim, foi um dos meus primeiros contatos com o bairro. Nos encontramos a tardezinha, numa antiga barraca de praia após a Praia do Farol, armamos uma rede e ficamos por lá vendo a tarde passar... Até aquele dia, tudo bem. Ele parecia ser um cara legal, estávamos nos dando super bem. Naquele dia, me apaixonei por ele.
Me despedi mais uma vez, antes do horário. Morava longe de Itapuã, minha mãe me esperava e eu nunca fui de dar trabalho a minha mãe... Mais uma semana chegou e se foi, marcamos mais uma vez e desta vez, eu já estava mais preocupada em agradá-lo.
O que posso resumir daquele dia foi que perdemos o horário, ele veio me deixar em casa e eu cheguei numa nuvem, ou quase... rs Durante o percurso da volta pra casa, ouvimos no rádio uma música que marcou nossa história: "I'm not in love" The Pretenders. Depois daquele dia, passamos a manter um contato mais próximo. Nos falávamos sempre pelo falecido MSN, ele ligava sempre para mim e assim mais um fim de semana aproximou-se. Desta vez, trocamos Itapuã por Lauro de Freitas. Fomos andar de Skate. Na época, não sabia nada de skate, mas ele pacientemente fez questão de me ensinar. Ele, eu, nós dois naquela pista, num dia quente de verão... Foi tudo tão lindo, até que algumas meninas se aproximaram. Quando vi aquela cena, descobri pela primeira vez o gosto amargo do ciúme. Daí percebi que ele significava muito para perdê-lo. Acho que ele nunca entendeu o porque fiquei a tarde inteira com uma cara não muito agradável... Resolvemos ir a praia. Fomos a Praias do Flamengo, lá passamos nossa última tarde juntos...
Depois da tarde, ele me levou até o local de pegar uma outra condução - Senti no fundo de meu coração que nunca mais o veria- Foi uma sensação tão estranha! Como poderia, eu gostar tanto dele e ele querer ir-se assim , sem maiores explicações?!
E assim que nossa história terminou, ou pelo menos eu achava. Ele não me ligou na semana seguinte. Evitava conversas no MSN, não nos falávamos no Orkut. Achei um pouco imaturo da parte dele. Esperava que ao menos, por se tratar de um cara de 40 anos, ele tivesse a maturidade de me contar o que estava acontecendo. As semanas foram passando e não o esquecia (parecia praga de vó!), tentei sair com outras pessoas, tentei namorar outros rapazes mas nada... Nada curava aquele - E se?! - do meu peito. Passou-se exatos 04 meses, reencontramo-nos novamente pelo MSN, decidimos conversar, precisávamos resolver aquela situação. Fiquei esperançosa, afinal, ele ter tomado a atitude foi algo que me surpreendeu. Estava disposta a falar tudo o que ele significava para mim, estava disposta a lutar por aquilo que sentia por ele porque sabia que de certa forma não ia acabar assim. Marcamos na sexta, mas antes ele iria me ligar.... Não ligou...
Fiquei tão decepcionada, não quis saber o porque. Até que o encontrei novamente on line no msn. Se explicou, pediu desculpas mas tinha voltado com a ex dele. "Sim, e eu?!" eu me perguntava mas não verbalizei nada.
Levei 3 anos para me relacionar novamente. E prometi a mim mesma que nunca mais iria me apaixonar por ninguém, sem saber mesmo que quisesse eu não poderia abrir meu coração para mais ninguém por que dentro dele este amor do passado residia. E foi assim durante 04 anos de minha vida... Hoje, não mantenho contato nenhum com ele. Nem sei se mora aqui em Salvador ou mudou-se. É estranho uma pessoa que significou tanto de repente tornar-se apenas um espectro do que ela já foi em nossas vidas...
E o pior, quando temos algo ainda a dizer. Parece que o tempo não passa. Parece que a dor não diminui...
O que guardei para dizer a ele naquele dia era tão simples... Iria dizer que independente das muitas curvas que esta vida possui, não iria ser diferença de idade, distância ou outro qualquer motivo que me faria deixar de amá-lo. Pena que não iria fazer diferença..
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