quinta-feira, 27 de março de 2014

Artigos de Quinta: E por onde andam seus ídolos?

Hoje é um dia muito especial. Não se trata somente do final de março, mês que sempre costuma me surpreender em todos os sentidos.
Renato Russo completaria 54 anos neste dia 27. E ele fez parte de uma fase muito boa de minha vida: minha adolescência.
Ele era um poeta. Suas letras, seu jeito de compor com doçura e rebeldia conquistava quem quiser... Por isso, aqueles que cresceram ao som de suas musicas emocionam-se a cada aniversário sem ele...
A ele minha lembrança aqui neste nosso espaço... E viva Renato Russo!




sábado, 22 de março de 2014

Aquilo




Não era primavera. 
Não era setembro surgindo resplandecedor no horizonte...
Era apenas um agosto comum, um lugar comum de uma vida mais comum ainda... 
Era possível ver o horizonte, o cheiro de mar, as nuvens carregadas no céu.
Era possível tocar o inverno, sentir sua tristeza ao ver os dias indo-se mais cedo. 
Era um carro, um ônibus, um chão... 
Era a vida que seguia de certa forma em formato de um encontro, tão aguardado e querido pelas nossas almas... 
E elas se olharam - entrelaçaram- se aqueceram, aconteceu tantas coisas que nem sei por onde começar senão pelo começo. Onde tudo inicia, onde tudo gera-se na força que movimenta o mundo, que impulsiona as estrelas, a vida....
E um encontro do nosso reencontro já marcado, por que em alguma parte do universo algo já conspirava. Logo nós, dois mortais, talvez condenados a nunca nos encontrarmos numa esquina qualquer, numa data qualquer estávamos assim frente a frente e cheio de medo, duvidas e certezas. Medo de não ser aquilo. Duvida se era aquilo e certeza que era aquilo. Mas o que seria aquilo, se não o fosse? Aquela vontade de romper com qualquer barreira de separatismo. Aquilo que dá no coração humano e faz-nos deuses de nossa existência. Aquilo que impulsiona, recria e traz o novo. Aquilo que é mágico e pode acontecer entre dois seres humanos abnegados de sua existência. Aquilo.
Agosto seguiu. Com suas cores cinzas sendo impulsionado pelo nove, o Setembro e sua renovação de vida, suas cores e seus amores... Mas Aquilo. Aquilo acompanhou-me (e acompanha-me) até hoje...







Simplesmente...




Simplesmente posso esperar
Aqui por você, uma eternidade... Uma tarde inteira

sábado, 15 de março de 2014

Poema da Madrugada - No ultimo sábado de verão

No silêncio da madrugada adormecem os amores
O ardor do duro trabalho e os sonhos do trabalhador
Adormecem os sussurros, os gritos e gemidos
sob a luz da lua numa noite de verão...

Há quem olhe para as ruas escuras e vazias
E em meio ao silêncio lhe venha uma nostalgia
Há quem olhe para estas casas escuras
E sinta no peito um pouco de amargura

Enquanto Março resplandece com suas chuvas de outono
Lá se vai mais uma noite sem sono
No meu peito cresce uma intensa agonia
Agonia do viver, do estar, do ficar
Do ser, do entregar, do amar

Enquanto a vida vai-se a deriva deste mar sem fim
Reflito
Madrugada, você nasceu para mim...







quinta-feira, 13 de março de 2014

O Desafio: 15 coisas para se fazer antes dos 30 - Episódio de hoje: "Aprenda a aceitar e compreender sua família"





Meu sobrinho, até então com 10 meses
Depois de terminar o post, lá fui eu atrás de um caderninho para anotar tudo que já fiz e o que tenho a fazer. Bem, não vou seguir a ordem estabelecida no caderno pois algumas coisas já aconteceram há algum tempo. A primeira foi a nº 12 da lista: "Aprenda a aceitar e compreender sua família" Durante muitos anos, me senti uma estranha em meio a minha família. Nossa família começou há mais de 30 anos atrás, quando por força do acaso minha mãe (vinda da Paraíba) conheceu meu pai (vindo de Jaguaquara - Bahia) em Salvador. Os dois, viveram uma vida muito simples mas com forte sentido do que era uma família. Totalmente diferentes um do outro, tiveram várias divergências mas mesmo assim conseguíram constituir uma família com seus três filhos. 
Eu sou a filha do meio. 
E como todo filho do meio, sentia-me desconfortável em relação ao amor dos meus pais. Afinal, eu não era o tão esperado filho (primogênito) muito menos a filha fator surpresa (caçula). Era apenas a filha do meio. Minha mãe nunca passou a mão pela minha cabeça e desde cedo percebi que deveria trabalhar muito para encontrar minha independência. Acostumei-me de certa forma, a olhar para o mundo com meus próprios olhos e meus próprios questionamentos.
 Nossa família, viveu  sem novos membros até 2012. Ano que meus dois irmãos se casaram e foram viver suas vidas. Depois do casamento deles foi que passei a compreender a importância dos irmãos. Nós vivíamos sob o mesmo teto, mas não tínhamos o entendimento do que era ser irmãos. Em maio de 2012, minha irmã engravidou e a notícia foi como um alento ao coração. Saber que a família iria crescer e que eu teria um bebezinho pra me chamar de titia encheu meus dias de alegria.

Hoje depois de quase 02 anos após o casamento de meus irmãos, vivemos assim: como uma família de 08 pessoas e com as lembranças de quando éramos 5.

No aniversário de 69 anos de meu pai
Da esquerda pra direita: Minha irmã mais nova e meu cunhado,
 meu irmão mais velho e minha cunhada, meu pai,
minha mãe e meu sobrinho e eu bem representada com meu primeiro brinquedo, o Mickey logo ali ;-)

Nós três. Ordem crescente ou decrescente sempre estamos assim...  Julho de 2010


































Artigos de Quinta: Você tem medo de quê?!

2010 estava no auge dos meus 24 anos. 
Trabalhava, estudava e passava o dia inteiro fora de casa praticamente. Em 2010 também aconteceria algo que mudaria todo o percurso de minha vida.
Nesta época ainda trabalhava no bairro de Nazaré, gostava do meu trabalho, dos amigos que lá fiz e da minha rotina de 6 horas e 20 minutos diários de trabalho. Pois bem, numa destas vindas para casa, justo no dia que não teria inglês resolvi pegar um ônibus num local diferente. Na verdade, já andava um pouco estressada estava há quase 02 anos sem tirar férias e meu trabalho era até então estressante até demais. Nesta volta, acabei pegando um ônibus direto para o bairro onde residia e no meio do caminho acabaram assaltando o ônibus. Engraçado, estava dormindo, sem me preocupar, aquilo nunca havia acontecido comigo antes... Só lembro de ser acordada com uma arma apontada para meu rosto, perder o dinheiro que havia reservado do curso e da primeira mensalidade de minha segunda faculdade e meu celular. Celular este que não havia pago nem a primeira prestação! (ficou a lição: não compro mais nada a prazo!) O que restou daquela tarde foi bem mais que um prejuízo financeiro, fiquei traumatizada de tal forma que não conseguia nem sair de casa. Depois de algum tempo, houveram alguns outros assaltos o bastante para despertar crises de ansiedade e estresse que atrapalham minha vida até hoje. Desisti do intercâmbio que estava planejando, pedi licença do trabalho e me isolei em casa. Fiquei quase 02 anos reclusa e escondida do mundo por puro medo. Resolvi então sair daquele emprego, mudar de ares, mas mesmo assim não resolveu muita coisa. Ainda sinto muito medo de andar de ônibus em Salvador e mesmo em carros de passeio sinto medo também, fiquei num estado de hipervigilância de um jeito de dar dó...
Infelizmente, nada mudou desde que tudo aconteceu. A violência em nosso país continua em progressão geométrica e eu cá só observando. Com medo de viver, com medo de sair de casa!











quinta-feira, 6 de março de 2014

Timidez

O poder dos quietos,
uma boa sugestão de leitura

Certa vez fui presenteada com um livro que tratava da timidez como uma qualidade a ser preservada. Era um tanto quanto interessante. Neste livro figurava pessoas como o presidente dos Estados Unidos, o Obama. 
Eu nunca tive problemas com a minha timidez. Mas achava que o fato de ser tímida poderia atrapalhar minhas relações sociais e quem sabe um dia tornar-me uma pessoa que apreciava mais a solidão do que estar ao lado das pessoas. Resolvi fazer teatro. Fiz, resolveu em partes. Minha dicção melhorou, consigo conter um pouco mais minhas emoções mas quanto a timidez... Esta me acompanha até hoje.
Algumas pessoas mais próximas ao meu círculo de amizade não me acham tímida. Sabe aquela velha história de uma pessoa gaga que canta divinamente bem. Eu sou assim, a única diferença que não sou gaga. Sou tímida. 
Mas analisando sob o ponto do livro e dos ensinamentos recebidos desde a infância, nenhum de nós é ensinado o calar. Nós não aprendemos a silenciar e ouvir o outro, tentar entender. Coisa que somente as pessoas mais tímidas o fazem com mais exatidão. Ensinamos aos nossos filhos/sobrinhos/alunos o poder das palavras, mas não a cura milagrosa do silêncio do aprender a ouvir o outro. E com tanta tecnologia, o que menos pensamos é em calar-se...
E uso da minha timidez para analisar as pessoas mais de perto. Para conhecer outras histórias e para fazer o que mais gosto: Observar as pessoas...





Artigos de quinta: Física, Química e Biologia. Pra não ficar somente na história

Neste feriado de carnaval entre outras coisas estava eu aqui assistindo um filme que não me canso de ver: Divã para dois. Acho que todo casal deveria ao menos uma vez sentar-se e divertir-se um pouco com a história mais parecida a uma tele aula sobre o que uma relação realmente precisa.
Dentre as mais diversas problemáticas do casal do filme estava a questão da falta de cortesia entre o homem e a mulher, os dois quase não se tocavam e dormiam em camas separadas. Apesar destes fatores ele jurava (hum, sei!) que era fiel a ela... Mas vamos e convenhamos, um relacionamento amoroso tem que envolver muito mais que amizade. Você tem que ter uma química especial com a pessoa, do tipo de te deixar de boca aberta ou com um sorriso safado no rosto o dia inteiro. Tem que ter uma boa física, por que amor romântico somente nos contos do tipo Romeu e Julieta e biologia para perpetuar a espécie... Muitos casais se valem de apenas um detalhe: o respeito, o companheirismo e muitas vezes a química. Não sei em outros países mas aqui se o tesão não anda bem, certamente a relação tende a acabar mais cedo.
Por estas e outras que digo: relacionar-se é querer estar junto e estar disposto a conquistar a pessoa todos os dias. Então, aproveita este fim de semana, dê uma pesquisada sobre alguns artigos de artes sensuais e conquiste, reconquiste e 'triconquiste' o seu ser amado. Infelizmente a vida nos dá somente uma oportunidade, cabe a nos aproveitarmos da melhor forma possível.

Meu caso de amor e ódio a aeroportos



Sou uma observadora nata.
E agora aspirante a aeroportuária. Talvez os leitores se perguntem por que quero enveredar por estes lados? Eu os respondo: Por que não há lugar melhor para encontrar sorrisos, abraços e beijos sinceros que um aeroporto.
A saudade das pessoas, a curiosidade de quem chega, a tristeza de quem parte, o vai e vem nas alas de check in... Os ares de um aeroporto reservam bem mais que chegadas e partidas, revelam vidas que vem e vai no ritmo da vida que é um eterno partir/andar.
Vejo pessoas que em outrora partiram para realizar seus sonhos em terras além, voltando com sua família formada para visitar quem aqui deixou. Vejo o esplendor de alegria dos amantes que reencontram-se após algum tempo (ou não) de saudade e espera. Ahh, já falei que detesto esperar?! Não sei como as pessoas suportam com um sorriso no rosto e quando lhes é perguntado se tudo ocorre bem a resposta é sim. E mesmo com a saudade estrangulando o coração, ainda sabem colocar um sorriso no rosto e serem felizes. Como podem ser felizes, com a saudade apertando mais que sapato pequeno em pé grande?
Não saberia explicar. Pois, tudo que temos conhecimento e é facilmente explicável não faz muito sentido. Aliás, as vezes vejo a saudade como uma companhia para os dias mais difíceis e uma esperança que dias mais amenos virão...
Nada é mais reconfortante ao coração do que estas imagens. E o mais engraçado: as pessoas estão ocupadas de tal forma que nem notam estas pequenas histórias de amor/humor/família ao seu redor quando estão no saguão aguardando algo...








Relacionamento com estrangeiros

Antes dos adventos da internet, era bem mais difícil ver casamentos ou relacionamentos entre brasileiros e estrangeiros. Isso só ocorria ao acaso, ou se o brasileiro o conhecesse aqui no Brasil ou se viajasse e o conhecesse fora. Bem, com a globalização e a popularização da Internet casos como este não são mais difíceis de ver.
No exemplo o casal formado por estrangeiros da telinha:
Holly (Estado Unidense) e Gerry (Irlandês) do Filme PS eu te amo
Lá para o ano de 2005-2006 fui convidada por uma amiga para participar de uma rede social chamada Orkut, era tão difícil usar já que minha compreensão em relação ao inglês ainda muito limitada. Mas mesmo assim, fui para lá. E na mesma época decidi que iria fazer um intercâmbio,  na ocasião aproveitei para entrar em algumas comunidades referentes ao assunto. De repente, dei de cara com alguns tópicos referentes a namoro com estrangeiros e em sua grande maioria eram mulheres que conheciam seus affair pela internet mesmo. Achava tão estranho, como pode apaixonar-se pela internet? Amor sem nenhum contato físico? Sem saber dos defeitos, qualidades, do cheiro da pessoa??? Para mim este assunto sempre levantou algumas polêmicas. Tenho amigas que juram de pé junto terem caído de amores por pessoas que nunca viram na vida... (acho que a incrédula nestes assuntos, sempre fui eu.) Está certo, não vou omitir. Já conheci muitas pessoas pela internet, mas todas daqui de Salvador. Pessoas do tipo 'vamos marcar um Happy hour?' 'Vamos ao cinema?' Vamos ver o pôr do sol me dê a mão mas nunca ninguém totalmente a distância. Ninguém lá do outro lado do mundo. Quando alguém chega com a notícia: 'meu namorado é estrangeiro' fico feliz quando é amor de verdade e triste, com tanta gente no Brasil esta coitada foi se apaixonar logo por um tão longe?! Mas vóilá, amor não se explica. Todos os anos, vejo estes casais se encontrando em aeroportos da vida, depois de uma temporada de saudade. Em sua grande maioria, são pessoas que se conheceram ao acaso e vivem este sentimento de pertença com muita intensidade. É claro que homens são homens, não interessam de onde venham sempre vão existir aqueles que não merecem ser amados. E com o advento da internet, a fama de algumas brasileiras lá fora não é muito boa. 
Porém, quando está no destino do casal, não existe nada mais bonito. Uma família formada por pessoas que jamais se encontrariam se não fosse a Internet ou aquela viagem maluca de ultima hora ou mais aquele intercâmbio que resolveu fazer antes ou depois dos 30 anos... Pessoas com diferenças culturais, mas quando se encontram de verdade provam que o amor supera até a mais alta barreira. As vezes até um oceano inteiro.











quarta-feira, 5 de março de 2014

#RIPCarnaval2014

É minha gente. Quarta feira de cinzas vem e com ela a vida normal. A folia momesca se vai, as pessoas voltam ao seu estado normal e fica aquela saudade dos dias de festa...
Mas como todo carnaval tem seu fim, vamos no bloco do eu sozinho!
;-)





terça-feira, 4 de março de 2014

15 coisas para se fazer antes dos 30 anos

Quando estamos mais próximos aos 30 anos surgem várias dúvidas. Sair ou não da casa dos pais, casar, ter filhos, enfrentar mais uma graduação, mudar de cidade... É, quem disse que ser adulto é fácil?!
Outro dia estava refletindo sobre isso. Me veio a curiosidade e pesquisei na internet para ver o que as pessoas estavam pensando sobre isso. Vi uma listinha, achei interessante e vou colocar em prática ainda este ano....
Segue os planos da lista e em breve colocarei as fotos se consegui realizar ou não... (ainda tenho dois anos! :-P) 


15 coisas para se fazer antes dos 30 anos:
1 - Realize pelo menos 01 sonho de infância;
2 - Reveja os valores, se este é o trabalho dos seus sonhos. se não for tente encontrar um melhor.
3 - Faça uma viagem inesquecível;
4 Dê uma chance ao seu melhor amigo;
5 - Realize suas fantasias sexuais;
6 - Encare seus medos;
7 - Tenha uma melhor amiga;
8 - Experimente coisas novas;
9 - Aventure-se;
10 - Dê colo para sua mãe;
11 - Acate o conselho de uma pessoa mais velha;
 12 -Aprenda a aceitar e compreender sua família;
13 - Perdoe e saiba se desculpar;
14 - Aprenda a ser feliz;
15 - Encontre um amor verdadeiro.


Desafio aceito, vamos tentar realizá-los ainda este ano. Vocês me acompanham? 
Um beijo
;-)







E do filme: 'De repente 30'

segunda-feira, 3 de março de 2014

Relatos de uma antiga paixão

Era verão de 2006. A Bahia fervia em festas e agito e eu trabalhando e estudando muito. Saia de casa com o nascer do sol e só voltava altas horas da noite. Indo atrás do meu sonho, permaneci assim até janeiro de 2007. 
Justamente neste período, o conheci. Ele bem mais velho que eu, 20 anos de diferença pra ser exata, vivido, viajado e professor de inglês num curso de idiomas aqui de Salvador. Resolvi que não haveria problemas em conhecê-lo melhor, então conversamos por quase 02 meses pela internet antes de marcarmos algo mais pessoalmente. Neste tempo em que conversamos, o conheci mais de perto. Seus gostos pessoais, suas experiências... Até então, nunca havia me apaixonado por ninguém.  Marcamos para assistir um filme cheguei lá um pouco atrasada e o procurava por todos os lados, mas quem deveria me encontrar seria ele e ele o fez. Encontrou-me no meio de uma multidão de pessoas que aguardavam para entrar nas salas do cinema de um grande shopping de Salvador... Nos encontramos,  decidimos o filme e conversamos. Eu totalmente sem jeito, dois estranhos até então ali frente a frente... Ele conversava mais que eu, contava como foi a semana, o que ele havia feito e eu imaginando tudo aquilo e me divertindo. Iria começar o filme segurou minha mão, comprou o ingresso e lá fomos nós assistir ao filme escolhido. Dentro da sala foi um tanto engraçado a preocupação dele tapando meus olhos para que eu nã visse algumas cenas de nudez do filme... Ahh, isso eu não posso negar: ele tinha um humor incrível! Meu dia poderia estar horrível, bastava ouvir o nome da criatura que ficava feliz... Acho que é assim que nos sentimos quando estamos apaixonados.. Rs
Após o filme despedi-me dele. Precisava chegar em casa no horário marcado por minha mãe, mas antes aconteceu: nosso primeiro beijo. Fiquei balançada com aquela aurea toda de conquista, mas não dei muita importância... Ele iria continuar sendo aquela pessoa que mais conversava pela internet.
No dia seguinte, ele me ligou. Na época trabalhava como analista de atendimento numa financeira e costumava almoçar num restaurante perto de um hospital. Tomei um susto! Estava em horário de almoço, porém ouvir a voz dele e saber que pensava em mim pelo menos naquele momento me deixou mais feliz que assustada. Naquele dia, após o trabalho fui pra faculdade e durante toda a semana tudo ocorreu bem. Iríamos nos encontrar no sábado, a tarde para ver o por do sol. Marcamos advinhem aonde? Itapuã! Sim, foi um dos meus primeiros contatos com o bairro. Nos encontramos a tardezinha, numa antiga barraca de praia após a Praia do Farol, armamos uma rede e ficamos por lá vendo a tarde passar... Até aquele dia, tudo bem. Ele parecia ser um cara legal, estávamos nos dando super bem. Naquele dia, me apaixonei por ele.
Me despedi mais uma vez, antes do horário. Morava longe de Itapuã, minha mãe me esperava e eu nunca fui de dar trabalho a minha mãe... Mais uma semana chegou e se foi, marcamos mais uma vez e desta vez, eu já estava mais preocupada em agradá-lo.
O que posso resumir daquele dia foi que perdemos o horário, ele veio me deixar em casa e eu cheguei numa nuvem, ou quase... rs Durante o percurso da volta pra casa, ouvimos no rádio uma música que marcou nossa história: "I'm not in love" The Pretenders. Depois daquele dia, passamos a manter um contato mais próximo. Nos falávamos sempre pelo falecido MSN, ele ligava sempre para mim e assim mais um fim de semana aproximou-se. Desta vez, trocamos Itapuã por Lauro de Freitas. Fomos andar de Skate. Na época, não sabia nada de skate, mas ele pacientemente fez questão de me ensinar. Ele, eu, nós dois naquela pista, num dia quente de verão... Foi tudo tão lindo, até que algumas meninas se aproximaram. Quando vi aquela cena, descobri pela primeira vez o gosto amargo do ciúme. Daí percebi que ele significava muito para perdê-lo. Acho que ele nunca entendeu o porque fiquei a tarde inteira com uma cara não muito agradável... Resolvemos ir a praia. Fomos a Praias do Flamengo, lá passamos nossa última tarde juntos...
Depois da tarde, ele me levou até o local de pegar uma outra condução - Senti no fundo de meu coração que nunca mais o veria- Foi uma sensação tão estranha! Como poderia, eu gostar tanto dele e ele querer ir-se assim , sem maiores explicações?! 
E assim que nossa história terminou, ou pelo menos eu achava. Ele não me ligou na semana seguinte. Evitava conversas no MSN, não nos falávamos no Orkut. Achei um pouco imaturo da parte dele. Esperava que ao menos, por se tratar de um cara de 40 anos, ele tivesse a maturidade de me contar o que estava acontecendo. As semanas foram passando e não o esquecia (parecia praga de vó!), tentei sair com outras pessoas, tentei namorar outros rapazes mas nada... Nada curava aquele - E se?! - do meu peito. Passou-se exatos 04 meses, reencontramo-nos novamente pelo MSN, decidimos conversar, precisávamos resolver aquela situação. Fiquei esperançosa, afinal, ele ter tomado a atitude foi algo que me surpreendeu. Estava disposta a falar tudo o que ele significava para mim, estava disposta a  lutar por aquilo que sentia por ele porque sabia que de certa forma não ia acabar assim. Marcamos na sexta, mas antes ele iria me ligar.... Não ligou...
Fiquei tão decepcionada, não quis saber o porque. Até que o encontrei novamente on line no msn. Se explicou, pediu desculpas mas tinha voltado com a ex dele. "Sim, e eu?!" eu me perguntava mas não verbalizei nada.
Levei 3 anos para me relacionar novamente. E prometi a mim mesma que nunca mais iria me apaixonar por ninguém, sem saber mesmo que quisesse eu não poderia abrir meu coração para mais ninguém por que dentro dele este amor do passado residia. E foi assim durante 04 anos de minha vida... Hoje, não mantenho contato nenhum com ele. Nem sei se mora aqui em Salvador ou mudou-se. É estranho uma pessoa que significou tanto de repente tornar-se apenas um espectro do que ela já foi em nossas vidas...
E o pior, quando temos algo ainda a dizer. Parece que o tempo não passa. Parece que a dor não diminui...
O que guardei para dizer a ele naquele dia era tão simples... Iria dizer que independente das muitas curvas que esta vida possui, não iria ser diferença de idade, distância ou outro qualquer motivo que me faria deixar de amá-lo. Pena que não iria fazer diferença..












Confissões de uma segunda de carnaval...

As vezes o que eu mais queria era voltar a ser criança, só para ter a liberdade de chorar a qualquer momento sem dar maiores explicações. Só para viver meus sentimentos de forma mais aberta e não ter estes medos bobos que tenho de mostrar fraqueza ao pensar em meus sentimentos.
Mesmo com este espaço virtual muitas coisas que eu gostaria de falar ficam ali, bloqueadas. Como se a vida real fosse apenas uma forma de escape aos meus problemas, como se os meus problemas fossem equações exatas ou problemas matemáticos. Na sexta, estava conversando com minha irmã mais nova sobre este bloqueio. Eu não consigo me entregar. Eu não consigo verbalizar. Não me vejo 'anulada', com os meus sentimentos expostos... Daí minha vida fica assim, cheio de pensamentos e falas que não saem da minha cabeça... Agora mesmo, estou aqui com um bolo na garganta sem conseguir derramar uma lágrima e o mais engraçado é que ando me emocionando fácil... 
Tomei um banho frio. E nada. Comi um doce, arrumei meus armários, olhei mil vezes pro teto, andei de um lado para o outro... Nada adiantou. Nada cura esta vontade louca de sair por ai, gritando aos quatro cantos... Mas não consigo. Antes quando ficava assim bastava chorar para me sentir aliviada... Agora, tento e nada...

domingo, 2 de março de 2014

Eu e a Dança do Ventre






23 Anos. 
Sempre fui apaixonada por dança e dançava desde os 15 anos na escola. Meu primeiro contato com a cultura árabe foi quando comecei a trabalhar numa equipe diferente da qual trabalhava, nos meus tempos de verdinha. Lá naquela equipe, conheci uma descendente de árabes que ensinava a Dança do ventre logo me interessei. Comecei a praticar em 2009 mesmo, ia todos os sábados após o trabalho rumo a Boca do Rio onde minha amiga me dava aulas.
Comecei mais por uma questão de auto estima. Pensava eu que ficaria mais sensual,  menos 'desengonçada' e ajudaria na minha timidez. Fato é que meu corpo se modificou, mesmo antes de praticar musculação já possuía um corpo cheio de curvas somente com a Dança do ventre. Então continuei as aulas e assim foi até o começo de 2011 quando minha professora terminou o curso de contabilidade e precisou de mais um tempo para dedicar-se a profissão...
Desde então não parei. Aprendi o básico, comecei alguns workshops, aprendi maquiagem, dei aulas... Passei quase 7 meses de uma academia a outra até que decidi que estava pronta para me apresentar em publico e assim foi. Planos para dança em 2014?! Claro que sim! Ando cogitando até a possibilidade de quem sabe, passar uns tempos em São Paulo e tomar aulas com as maiores estrelas do cenário nacional da Belly dance.

Eu e minha amiga e professora Marcelle em 2010


Influência boa: Michelle, Marcelle e Eu.
Um trio de belas Belly dancers!


Outubro de 2011. Experimentando meu primeiro traje

Perfil. Meu Deus, como estava magrinha! kkkk


Just my eyes!




Uma das minhas Turmas. Diversão garantida e DV no quadril! ;-)




Uma das minhas apresentações.
Na foto, novembro de 2012 em Cajazeiras na cidade de Salvador

sábado, 1 de março de 2014

Salut, Março!

Salut, Março!

Hoje acordei por volta das 09:00hrs, olhei o calendário e me assustei. Com esta loucura que somente a folia momesca proporciona, acabei esquecendo completamente que fevereiro era 28 e que já estavamos cara a cara com março.
O que falar deste fevereiro? Acho que desencantei algumas coisas de minha vida. Nunca vi um mês mais louco do que este. Comemoramos o aniversário de 01 ano do meu sobrinho, meu irmão se mudou, meu pai vai operar novamente a mão, gravidezes, casamentos a parte fevereiro foi desenhando-se mais uma vez na teia de nossa existência. Pensei que 2014 iria ser um ano de marasmo, mas estou percebendo que se não cuidarmos de nossos planos quando pararmos para refletir já será 2015!
Espero que tenhamos mais 31 dias para inventarmos a felicidade. Que as pessoas encontrem o lado bonito do viver e que este outono não seja tão carrasco como está aparentando ser...
E para começar março, que tal "Águas de março"?







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